Aproveitando a ressaca da FLIP, a Casa Guilherme se Almeida tem novos eventos
Inauguração de mostra
“OSWALD DE ANDRADE – GUILHERME DE ALMEIDA:IRMÃOS DE TRAVESSAS TRAVESSIAS”
Curadoria de Marcelo Tápia e Simone Homem de MelloTerça-feira, 12 de julho, às 18h
Curadoria de Marcelo Tápia e Simone Homem de MelloTerça-feira, 12 de julho, às 18h
A exposição aborda a relação literária e pessoal entre os poetas modernistas Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida, por meio de imagens e documentos. Abrangendo sobretudo o decênio de 1916 a 1925, a mostra descreve o vínculo entre ambos desde a coautoria das peças em francês Mon coeur balance e Leur âme até a postulação modernista de uma poesia genuinamente brasileira. “Irmãos de travessas travessias” será inaugurada na Casa Guilherme de Almeida após passagem por Paraty, como parte da programação da FLIP 2011.
RecitalPOESIA E TRADUÇÃO NO MODERNISMOPor alunos e colaboradores da Casa Guilherme de AlmeidaQuarta-feira, 13 de julho, às 19h
Leitura de poemas de autoria de poetas modernistas, incluindo-se traduções realizadas por Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira.
Palestra"REVELAÇÃO DO BRASIL PELA POESIA MODERNA"
Por Marcelo Tápia
Domingo, 17 de julho, às 15h
O objeto da palestra é a pouco conhecida conferência proferida por Guilherme de Almeida, em 1925, com o objetivo de divulgar as propostas do modernismo paulista em outros estados do país.
Por Marcelo Tápia
Domingo, 17 de julho, às 15h
O objeto da palestra é a pouco conhecida conferência proferida por Guilherme de Almeida, em 1925, com o objetivo de divulgar as propostas do modernismo paulista em outros estados do país.
Leitura dramáticaLEUR ÂME
Seguida de conversa com Orna Messer LevinDomingo, 17 de julho, às 17h
Seguida de conversa com Orna Messer LevinDomingo, 17 de julho, às 17h
Serão lidos fragmentos da peça Leur âme, escrita em 1916 por Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade, integrante – ao lado do drama Mon coeur balance – do primeiro livro publicado por ambos. Após a leitura, pesquisadoras da obra de Oswald de Andrade discutirão a peça lida, e a iniciativa dos autores de fundar um teatro moderno brasileiro.
"Entre nós dois, um raro entendimento da inteligência e da sensibilidade. Recíproca fascinação. Nele, o que eu mais admirava era a audácia, a irreverência, o gosto do imprevisto. Em mim, o que ele mais admirava seria, talvez, aquela minha admiração. Ora, desse comum acordo nasceu em nós a ideia irritante de 'fundar' o Teatro Brasileiro... em francês. E em francês, pelas mesas dos cafés, das cervejarias, das redações de jornais, em estreita colaboração e improvisação, escrevemos duas peças: Mon coeur balance e Leur âme." (Guilherme de Almeida em declaração à Tribuna da imprensa, 1954).